Comida Hospitalar: conheça alguns mitos e verdades!

Frequentemente, nos deparamos com aquele velho clichê que diz: “comida de hospital é ruim”, não é mesmo? Especialmente, se precisamos utilizar este serviço, acabamos, por vezes, tendo receio de consumir este alimento. 

Contudo, este tipo de refeição possui algumas especificações. Especialmente quando é direcionada para um paciente. Isto não significa que ela não pode ser saborosa. Certamente, não encontraremos fast food e as comidas de boteco no hospital, mas há um motivo para isso. 

Sempre que precisamos passar alguns dias no ambiente hospitalar, é uma situação que exige uma atenção e cuidado especiais com a alimentação. Por isso, a comida de hospital deve ser, antes de tudo, nutritiva. Afinal, o organismo precisa recuperar-se da condição que causou a internação e comidas com nutrientes vazios não têm ação nesta tarefa. 

Não se sabe, ao certo, o motivo da comida de hospital ganhar esta má fama. É possível que as condições especiais da preparação de alguns alimentos fomentem este imaginário popular. Pensando nisso, preparamos o artigo de hoje. Aqui vamos trazer alguns mitos e verdades sobre a alimentação hospitalar, para desmistificá-la. Confira a seguir e boa leitura!

1) Todos os pacientes recebem a mesma dieta

Mito. Em um hospital, há centenas de pessoas. Entre elas, estão: pacientes, acompanhantes e colaboradores. Dessa forma, é possível perceber que nem todos possuem as mesmas necessidades nutricionais, não é mesmo?

Assim, para preparar a alimentação, é necessário respeitar as restrições médicas de cada paciente. Por isso, os hospitais possuem mais de uma cozinha para a preparação das refeições. Uma dedicada à dieta restrita, para pacientes que tenham orientação médica de consumo, e outra à dieta livre, que é servida para funcionários, acompanhantes e pacientes autorizados. 

Algumas restrições podem ser: de açúcar, no caso de diabéticos; de sal, para aqueles que apresentem problemas renais ou de pressão. Também há dietas líquidas e pastosas e uma variedade de alergias alimentares que precisam ser consideradas ao fazer o cardápio. 

2) Existe uma equipe somente para o preparo da alimentação

Verdade. Por ser um ambiente com uma variedade de pessoas, cada uma tendo necessidades nutricionais específicas, o preparo da comida hospitalar deve ser responsável. Para isso, além de uma equipe de profissionais da cozinha, para a preparação dos alimentos, é fundamental que haja uma equipe de nutricionistas. 

Afinal, são eles que criam os cardápios, de acordo com as restrições de cada paciente, além de considerar o valor nutricional de cada dieta. Também é responsabilidade destes profissionais garantir a Segurança Alimentar da comida hospitalar, orientando a cozinha para a manipulação e higiene dos alimentos.

Já a equipe de cozinheiros fica responsável pela preparação física dos pratos. Desse modo, é importante que saibam deixar a comida visualmente agradável, seguindo as orientações restritivas, mas sem esquecer do sabor. 

3) Pacientes podem comer alimentos de fora

Mito. Primeiro, o paciente que está internado deve receber orientações médicas para a alimentação. Dessa forma, não é aconselhável sair desta dieta sem autorização. 

Outro motivo para não receber comida de fora é que, o preparo da comida hospitalar é feito sob todos os cuidados de higienização, num ambiente estéril e controlado. Isso garante o controle e Segurança Alimentar, evitando que um paciente com a saúde debilitada possa contrair uma infeção ou inflamação. 

Além de prejudicial, esta prática é proibida em hospitais, que providenciam alimentação ao longo do dia para pacientes e acompanhantes. 

4) A comida do hospital precisa ser variada

Verdade. Em suma, o organismo precisa de uma variedade de nutrientes para suas funções vitais. Especialmente se o corpo está em recuperação, em tratamento ou no processo de cicatrização.

São os nutrientes provenientes da alimentação que fornecem energia para as células. Por exemplo, as vitaminas auxiliam nos processos de cicatrização e no funcionamento de diversos sistemas, como circulatório, digestivo e urinário. 

Além disso, quando o organismo sofre um trauma, uma dieta balanceada contribui para a recuperação. Dessa forma, estamos menos propensos a infecções e inflamações. E só é possível garantir a ingestão adequada destes nutrientes consumindo uma variedade de alimentos. Portanto, é essencial que o cardápio seja criativo, consistente e diversificado. 

5) Comida de hospital tem que ter arroz e feijão

Mito. Embora a combinação seja muito nutritiva e, certamente, uma das paixões nacionais, não é uma obrigatoriedade da comida de hospital. Isto porque, como dissemos, cada paciente está em um estado físico com condições específicas para sua nutrição. Neste sentido, não há uma padronização no conteúdo do cardápio. 

Na realidade, existem algumas situações que exigem um padrão, como volume, consistência, temperatura, níveis calóricos etc. Mas o conteúdo, em si, varia de acordo com a região do país, sazonalidade e orientação da equipe médica. 

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