Segurança alimentar: o que é e como garantir?

A segurança alimentar é um tópico de extrema relevância no Brasil, onde questões como o acesso a alimentos de qualidade, a disponibilidade de recursos e a sustentabilidade dos sistemas de produção impactam diretamente a saúde e o bem-estar da população.

É um tema que vai além das questões de saúde pública, impactando diretamente o ambiente corporativo. 

Para gestores de empresas e profissionais de RH, garantir que os colaboradores tenham acesso a uma alimentação segura e de qualidade é fundamental para promover a saúde, aumentar a produtividade e reduzir problemas relacionados a faltas e doenças.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender os desafios e as soluções em torno da segurança alimentar no Brasil, destacando como práticas conscientes e políticas internas podem contribuir para a segurança dos funcionários e, consequentemente, para o sucesso da organização.

O que é segurança alimentar?

Segurança alimentar é a garantia de sucesso em todos as dimensões que inibem a fome, ou seja, ela ocorre quando a pessoa tem acesso físico, social e econômico constante a alimentos seguros, nutritivos e na quantidade certa para seu biotipo.

O termo segurança alimentar surgiu inicialmente na década de 1970, mas foi aperfeiçoado com o passar do tempo. Ela engloba vários fatores, indo além de só ter comida no prato. É preciso ter comida de qualidade e certeza da próxima refeição.

Segurança Alimentar X Segurança dos Alimentos

Ainda existe confusão entre os conceitos de segurança alimentar e segurança dos alimentos. A segurança alimentar alude ao acesso sustentável a alimentos de qualidade para todos. Como mencionado anteriormente, isso garante uma alimentação suficiente, saudável e equilibrada. Inclui questões sociais, econômicas e políticas.

Já a segurança dos alimentos é centrada na qualidade daquilo que é consumido. Refere-se a alimentos  higienizados, livres de contaminações físicas, químicas ou biológicas que possam causar danos à saúde.

Em suma, a segurança alimentar aborda o acesso aos alimentos, enquanto a segurança dos alimentos visa a qualidade desses produtos. São termos distintos, mas relacionados.

Foto de mulher lavando legume para garantir a segurança do alimento

Cenário atual do Brasil

No Brasil, a insegurança alimentar é uma realidade para muitas pessoas. Dados do Governo Federal de 2023 apontam que mais de 8,5  milhões  de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar grave.

Apesar de alarmante, a situação melhorou após o fim da pandemia da Covid-19, que impactou de forma expressiva a renda dos brasileiros. Em um ano, o número de pessoas com insegurança alimentar saiu de 33 milhões, em 2022, para 8,5 milhões em 2023. 

Mesmo com uma melhora significativa, a segurança alimentar no país ainda enfrenta desafios.

Principais desafios à segurança alimentar

Um dos principais desafios à segurança alimentar hoje em dia é a questão climática. 

As mudanças nos regimes de chuvas impactam a produção agrícola e consequentemente, a chegada de alimentos na mesa da população. 

Também é preciso levar em consideração que, mesmo com novas tecnologias, ainda existem dificuldades na logística de armazenamento dos alimentos e grandes quantidades são desperdiçadas.

Outro ponto é a dependência da agropecuária brasileira do uso de agrotóxicos. De 2003 a 2021, o consumo passou de 183 mil toneladas para 720 mil toneladas. Além de prejudicar a saúde dos agricultores, esse uso excessivo torna a plantação mais vulnerável e dependente dos produtos, colocando em risco a colheita.

Além de tais fatores, a desigualdade social é um desafio significativo para a segurança alimentar. Dados do IBGE mostram que cerca de 23 milhões de brasileiros vivem com menos de um quarto de um salário mínimo, ou seja, menos de 400 reais mensais. A pobreza extrema no país é inimiga da segurança alimentar. 

Como garantir a segurança alimentar dos brasileiros?

A busca pela segurança alimentar deve ser uma luta coletiva que une forças do governo e da população. Existem ações que o terceiro setor, as empresas e a sociedade civil podem fazer para contribuir para além de cobrar políticas públicas.

Ações governamentais

É responsabilidade das autoridades representativas propor e executar ações de políticas públicas para garantir que todos tenham acesso a uma alimentação de qualidade e recorrente.

Atualmente, já existem alguns programas em execução voltados a solucionar este problema. O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional engloba esforços entre o governo e a sociedade civil e tem programas estratégicos como:

  1. Acesso à água (cisternas);
  2. Fomento rural às atividades produtivas da agricultura familiar;
  3. Programa de Aquisição de Alimentos (PAA);
  4. Apoio à agricultura urbana e periurbana;
  5. Distribuição de alimentos;
  6. Inclusão produtiva rural de povos e comunidades tradicionais e/ou grupos e populações tradicionais e específicos;
  7. Apoio a estruturação de equipamentos públicos de alimentação e nutrição, como rede de bancos de alimentos, restaurantes populares e cozinhas comunitárias;
  8. Ações de apoio à educação alimentar e nutricional, entre outras.

Atuação do terceiro setor

O terceiro setor, composto por cooperativas, organizações não governamentais (ONGs), organizações religiosas, associações e fundações privadas, também pode contribuir para a segurança alimentar.

Iniciativas como distribuição de cestas básicas e refeições são comuns, mas é possível ir além. Oferecer cursos de capacitação, por exemplo, ajuda  a combater a pobreza e a insegurança alimentar.

Também é possível fazer parceria com empresas privadas, como por exemplo, a corrida beneficente organizada pela Risotolândia

Este ano tivemos a participação de 1.000 corredores! O valor arrecadado com as inscrições, no total de R$ 50.000, se transformou em 1.000 cestas básicas! Elas foram distribuídas entre as comunidades Amigos do Caximba, Passos da Criança e Vila Corbélia, ambos de Curitiba.

Contribuição das empresas

As empresas têm papel fundamental no combate à insegurança alimentar, tanto dentro quanto fora do escritório. 

É comum que empresas invistam em doações e deem apoio às ONGs que combatem a fome — o que é ótimo e deve ser feito, mas não se pode esquecer de olhar para dentro e pensar na segurança alimentar de seus colaboradores.

Como está a segurança alimentar dos seus colaboradores?

Pensar na segurança alimentar de seus colaboradores faz parte de uma boa gestão de pessoas. Em nossa vida adulta, passamos grande parte do tempo no escritório, sendo essencial que tenhamos acesso à alimentação de qualidade durante nossa jornada de trabalho.

Oferecer benefícios corporativos como vale-alimentação, vale-refeição ou restaurante corporativo pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do colaborador.

Os restaurantes corporativos dão um suporte extra, pois, além de serem mais em conta para a empresa, libertam o funcionário da obrigação de cozinhar em casa e fazer compras — tarefas que requerem espaço, tempo e utensílios de qualidade.

A Risotolândia é especialista em restaurantes corporativos e conduz toda a administração do estabelecimento, levando comida segura e saborosa para sua equipe. Aqui, você encontra profissionais qualificados que sabem manusear os alimentos e um cardápio personalizado para levar mais segurança alimentar para sua equipe.

Conheça os restaurantes empresariais da Risotolândia e garanta uma alimentação balanceada e recorrente aos seus colaboradores.

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