Qual a importância da boa alimentação infantil em cada fase do desenvolvimento?

Uma boa alimentação infantil é essencial para o desenvolvimento por completo da criança e suas potencialidades e, consequentemente, para que aprenda mais e melhor. Sabendo disso, as instituições e órgãos públicos responsáveis pela educação têm se preocupado cada vez mais com as refeições que os alunos fazem dentro e fora da escola. Afinal, crianças que se alimentam de forma saudável e nutritiva, são menos propensas a doenças e tendem a ser muito mais ativas e dispostas.

A Risotolândia – há mais de 65 anos no mercado de refeições coletivas – sabe disso e, para atender os mais de 450 mil alunos das 929 unidades de ensino com excelência, além de seu time de 213 nutricionistas conta com a ajuda das profissionais de nutrição das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde para elaborar todos os cardápios disponíveis, cada um voltado para uma fase do desenvolvimento infantil.

Para entregar as refeições estipuladas nesses cardápios, a Risotolândia conta com uma impressionante estrutura de abastecimento que permite que o grupo processe e distribua praticamente tudo que oferece. Para se ter uma ideia, em um mês são servidas cerca de 128 toneladas de carne, 195 toneladas de arroz, 1,3 milhões de bananas e mais de 2,5 milhões de panificados.

Isso tudo porque, além da manutenção das funções vitais, o organismo da criança precisa de nutrientes para o crescimento, desenvolvimento do sistema nervoso e da estrutura óssea. Um cardápio especial também ajuda a evitar doenças relacionadas tanto a falta quanto ao excesso de alimentos: desnutrição, anemia, raquitismo, hipovitaminoses e obesidade.

Como são criados os cardápios da merenda escolar?

O processo de elaboração de cardápios começa com uma análise minuciosa sobre as crianças da escola, seus hábitos e faixa etária. A partir daí, o time de nutricionistas especializadas em nutrição infantil se une aos órgãos municipais e estaduais para criar um cardápio que supra as necessidades nutricionais das crianças de forma saborosa e atraente, sempre seguindo as rigorosas orientações do Programa Nacional de Alimentação Escolar, o PNAE.

Nossa nutricionista Emily Reda, responsável pela definição dos cardápios, afirma que as crianças dos CMEI’s têm uma necessidade diferente das crianças das escolas primárias. “Os bebês estão começando a aprender a consumir alimentos além do leite materno e, nesse momento, temos que ajudá-los na adaptação da alimentação fora de casa, enquanto as crianças maiores estão focadas em receber uma educação alimentar de qualidade”.  Por isso, o cuidado com o preparo dos pratos torna-se ainda maior.

Leia também: Como funciona a alimentação dos alunos com intolerância à lactose no ensino público

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