Risotolândia: de um pequeno restaurante ao maior Grupo de Refeições Coletivas do Sul do Brasil

E quem diria que um pequeno restaurante conhecido por seu delicioso risoto com frango caipira espalharia seu tempero pelo Sul do país, em mais de 550 mil refeições servidas diariamente? Esta é apenas uma síntese dos 65 anos de história do Grupo Risotolândia, o maior do segmento de refeições coletivas da Região Sul e quarto maior do Brasil. O restaurante iniciou em 1953, mas foi na década de 1970 que Carlos Antônio Gusso assumiu o negócio da família, no bairro do Xaxim, em Curitiba (PR), e encaminhou a transição da empresa para o setor de refeições coletivas. Hoje são 4,7 mil funcionários, 12,5 mil m² de sede construída e um faturamento médio de R$ 330 milhões anual.

Na época, a capital se expandia e o crescimento industrial fez surgir a necessidade das empresas oferecerem alimentação em suas próprias sedes, já que agora o perfil de trabalho tornava inviável o hábito de almoçar em casa. E foi na Região Metropolitana de Curitiba que, em 1980, a Risotolândia – acompanhando as mudanças da economia – construiu sua primeira unidade, em Araucária. O risoto deu lugar ao brasileiríssimo arroz com feijão! O sucesso foi tanto que em dois anos a produção saltou de 400 para 3 mil refeições diárias, avanço que contribuiu para a profissionalização da empresa, que em 1986 já alcançava 17 mil pratos entregues diariamente.

Desde então, o que move o Grupo Risotolândia é o prazer em oferecer uma alimentação saudável e rica em sabor, contribuindo diretamente na qualidade de vida e no futuro de quem consome suas receitas. Falando em futuro, foi pensando nele que a empresa passou a desvendar novos mercados, entrando no sistema público a partir do fornecimento de refeições escolares. O Grupo divide-se em duas empresas: a Risotolândia Serviços Inteligentes de Alimentação e a Risotolândia Restaurantes Corporativos. A primeira atende obras públicas de grande porte, merenda escolar, sistema carcerário e hospitais públicos. Já no mercado privado, a empresa atende restaurantes corporativos. Hoje, já são mais de 100 indústrias atendidas com a montagem e administração de um restaurante dentro de suas plantas. Além disso, o Grupo também tem a marca It’s Cool, com restaurantes administrados em escolas particulares, com atendimento 100% personalizado.

Este modelo de negócio no segmento privado, segundo o Grupo, permite uma maior exploração do ambiente, com lanchonete e oferta de opções adicionais de alimentos, garantindo um incremento na arrecadação financeira. Nessa operação, a companhia prevê promissoras perspectivas de crescimento. “É um segmento onde temos muito para crescer ainda, pois 95% dos restaurantes empresariais são terceirizados”, enfatiza Carlos Humberto de Souza, diretor-presidente da Risotolândia. O Grupo está presente em seis estados brasileiros – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – e sua expansão é firmada em sua sólida reputação de qualidade e inovação. “Para continuarmos ativos como estamos, temos que continuar crescendo dentro do cliente, com a criação de novos serviços ou disputando novos segmentos”, finaliza Souza.

A qualidade como tempero

A confiança que o nome Risotolândia inspira está diretamente ligada à cultura da empresa, que desde o modesto restaurante preza pelo cuidado e atenção na manutenção de um cardápio variado, no preparo artesanal das refeições e, principalmente, no pronto atendimento ao cliente. “Temos uma missão de estar próximos dos nossos clientes e construir um relacionamento aprofundado, até ele atingir 100% de satisfação. Por isso, nosso compromisso é estar disponível 365 dias por ano”, explica Souza. Quando se fala em saúde nas refeições, a Risotolândia mostra mais uma vez todo seu preparo. Todos os cardápios são elaborados e discutidos por um time de nutricionistas, garantindo os critérios nutricionais adequados e o balanceamento ideal para todas as fases da vida. Isso porque o foco da companhia está em vender boa alimentação como sinônimo de prevenção para doenças e de boa saúde.

Preparada para atender desde a fase de pós-aleitamento materno até o final da vida – seja em escolas, hospitais ou em lares para a terceira idade – a Risotolândia investe e preocupa-se com a qualidade dos alimentos servidos. Isso significa não adicionar conservantes e nem industrializar o preparo. Preservando as propriedades naturais dos alimentos e, assim, beneficiando a saúde das pessoas. Outro cuidado especial está na oferta de dietas especiais às pessoas com restrições e patologias alimentares, além do acompanhamento pessoal aos casos de hipertensão, obesidade e outras disfunções por meio de um programa de saúde alimentar chamado Viva Melhor, no qual os consumidores das empresas clientes recebem palestras e atendimentos individualizados para conscientização e esclarecimento a respeito da saúde alimentar. Já nas escolas, o trabalho de orientação nutricional começa na horta, com a participação das crianças na plantação, pelo projeto Caminho da Roça, e termina juntamente com as Associações de Pais e Mestres discutindo qual a melhor forma de conduzir a alimentação infantil das mais de 450 mil crianças e adolescentes atendidas diariamente.

Compromisso social

Desde 2008, o Grupo Risotolândia, especializado em refeições coletivas, emprega uma mão de obra pouco valorizada no Brasil: a presidiária. O projeto Liberdade Construída – realizado em parceria com a Secretária da Justiça e Cidadania e também com o Departamento Penitenciário Nacional (SEJU/DEPEN) – tem como objetivo diminuir o contato dos presos com o crime, melhorar seu comportamento dentro da penitenciária, além de promover a ressocialização, preparando-os para retornar ao mercado de trabalho. Carlos Humberto explica que para os detentos essa é uma oportunidade de se capacitar e estar cada vez mais perto da vida em liberdade. “Se não oferecer oportunidade a pessoa pode voltar ao mundo do crime. Aqui, eles têm o aprendizado de um novo ofício, são úteis para o sistema e estão preparando sua reinserção na sociedade”, avalia. Os funcionários precisam estar em regime semiaberto e passam o dia na sede central da empresa trabalhando e à noite retornam ao presídio. Dessa forma, a cada três dias trabalhados eles têm um dia da sua pena reduzida, além da remuneração de 75% do salário mínimo nacional. Desde o começo da iniciativa, mais de 3,5 mil apenados do regime semiaberto participaram do programa. Desse total, mais de 40 foram contratados após o cumprimento da pena e, para os que desejam seguir em outra área, a empresa emite uma carta de boa conduta como referência. “É uma iniciativa que nos orgulha e nos motiva a continuar cada vez mais fortes com este projeto, ainda mais quando vemos a gravidade da crise que as penitenciárias brasileiras estão vivendo com tantas rebeliões. O trabalho ocupa os detentos e traz novas perspectivas de vida para eles e suas famílias”, complementa Souza.

O Liberdade Construída conquista ano a ano destaques de reconhecimento social. O mais recente foi o Prêmio Ser Humano, da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). A iniciativa soma-se a outras ações desenvolvidas pela empresa em parceria com o sistema penal, como a construção e manutenção de hortas nas penitenciárias, e o projeto Gralha Azul, que consistiu no plantio de pinheiros. O projeto foi encerrado com milhares de mudas de araucárias plantadas, cumprindo seu objetivo. Esse espírito social, cultivado desde os primórdios da empresa, segue com a Risotolândia e ajuda a escrever o futuro da companhia.

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