Alimentação pastosa: Como auxilia na recuperação de pacientes

Você sabia que existem diferentes tipos de dietas hospitalares? Indicadas para situações específicas, elas contribuem na recuperação pós-cirúrgica, em outros procedimentos e casos de doenças. A alimentação hospitalar é fundamental nestes momentos delicados, pois com a saúde fragilizada, é essencial que o indivíduo consiga ingerir os nutrientes necessários para a sua melhora, diminuindo até mesmo o tempo de internação. Se você tem curiosidade sobre esse assunto, continue a leitura. A seguir, vamos explicar quais os benefícios da alimentação pastosa para recuperação de pacientes.

Em primeiro lugar, é preciso entender que a dieta deve ser recomendada pela equipe multidisciplinar, de acordo com as indicações do médico e também do nutricionista. Esses profissionais avaliam as condições de saúde do paciente, qual procedimento foi realizado e se há contraindicação de seguir com algum tipo de alimentação durante a internação.

A partir dessas informações, será definida a melhor dieta, respeitando as individualidades de cada situação. Ainda que a alimentação possa ser restrita, seguindo todas as recomendações necessárias, é muito importante lembrar que é possível investir em refeições de qualidade, a fim de contribuir para o bem-estar do paciente e estimular a sua melhora. 

Alimentação pastosa para recuperação de pacientes: como funciona?

Como o próprio nome sugere, a dieta pastosa consiste em refeições compostas por alimentos servidos em consistência mole. Em geral, são ingredientes que podem ser preparados em forma de purê ou papinha. Afinal, o intuito desta dieta é facilitar a ingestão sem que haja a necessidade de mastigação.

Normalmente, ela é indicada no pós-cirúrgico de alguns procedimentos relacionados ao sistema digestivo e também nas cirurgias orais. Além de não necessitar de mastigação, esse tipo de preparo facilita o processo de digestão, uma vez que o intestino não precisará fazer grandes esforços para digerir o que foi consumido. 

A dieta pastosa também é recomendada em situações que não envolvem a recuperação cirúrgica, como é o caso de indivíduos com doenças e inflamações na região bucal e pacientes com obstruções ou distúrbio motor do esôfago, que não conseguem ingerir alimentos sólidos. 

Quais alimentos são permitidos na dieta pastosa?

A alimentação pastosa requer alguns cuidados, desde a escolha dos ingredientes até a forma de preparo. Como falamos anteriormente, esse tipo de dieta consiste em alimentos servidos em consistência mole, excluindo a necessidade de mastigação. Dessa forma, podem ser utilizados legumes sem casca, ovos, frutas e carnes. Todos devem ser liquidificados ou amassados até a consistência de creme. Importante saber que esse preparo deve ser rigoroso, sem pedaços, grãos ou cascas em meio ao purê. 

Uma dica para melhorar a aceitação desta dieta e oferecer uma refeição mais saborosa ao paciente é investir no preparo individual de cada alimento. Ou seja, cada ingrediente deve ser liquidificado ou amassado separadamente e não misturados durante o preparo. Assim, o indivíduo conseguirá sentir melhor o gosto de cada item, facilitando a ingestão dos nutrientes com mais sabor e qualidade.

Existem ingredientes proibidos na alimentação pastosa? 

Como esse preparo requer a formação de um creme mole, homogêneo e uniforme, alguns alimentos não podem ser utilizados, como é o caso dos itens secos e crocantes. Então, ao preparar uma dieta pastosa, castanha, amendoim, biscoitos, além de alimentos empanados e embutidos precisam ser evitados. Vale lembrar que pedaços de frutas, sementes e legumes crus não devem ser servidos, pois podem interferir na facilidade de mastigação e digestão. 

Leia também: Conheça os principais tipos de dietas hospitalares

Você sabia? Disponibilizar uma alimentação hospitalar correta e de qualidade é essencial no processo de recuperação. Por isso, contar com um serviço terceirizado para as refeições hospitalares faz toda a diferença.

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