Mudanças e tendências da alimentação hospitalar para os próximos anos

Durante a internação hospitalar, alguns detalhes são essenciais para o conforto e bem-estar do paciente. Além do atendimento prestado pelos profissionais da saúde, a alimentação hospitalar tem grande importância na recuperação, com papel terapêutico aliada aos procedimentos médicos. Assim como em outras áreas da saúde, a nutrição vem passando por uma transformação e, cada vez mais, visa oferecer soluções que colaboram para a saúde e qualidade de vida. A seguir, confira as mudanças e tendências em alimentação hospitalar!

Comfort food: você sabe o que é?

Cada vez mais comum nos hospitais brasileiros, o conceito de “comida que conforta” vem transformando a alimentação hospitalar. Antes vista com maus olhos e popularmente conhecida como sem graça e até mesmo insossa, as refeições servidas para os pacientes agora têm status gastronômico. Os profissionais da área de nutrição vêm se empenhando em trazer soluções modernas, colaborando para a recuperação de quem está internado.

A comfort food tem como objetivo nutrir os pacientes e, sobretudo, proporcionar a sensação de conforto e acolhimento. Com viés emocional, é uma comida saborosa, preparada com carinho e pensada para estimular a alegria mesmo durante os dias difíceis. Em alguns lugares, inclusive, a dieta hospitalar abre espaço para os pratos preferidos dos pacientes, preparados pela equipe de nutrição com base nas memórias afetivas e gostos pessoais de quem está internado.

Essas iniciativas, é claro, são avaliadas e acompanhadas pela equipe médica responsável e cabe ao setor de nutrição usar a criatividade para surpreender. O grande desafio está em aliar ingredientes permitidos ao paciente, considerando suas restrições e orientações de dieta, a um preparo de qualidade, que investe no sabor a partir de temperos e condimentos que podem ser utilizados sem prejuízo à saúde.

Em geral, esse tipo de comida tem grande relevância no tratamento de pacientes, contribuindo na motivação e na sensação de felicidade. Afinal, quando o indivíduo não se alimenta adequadamente, acaba deixando de ingerir nutrientes que colaboram para a sua saúde. Também no caso de pacientes paliativos, esse conceito é fundamental, pois oferece conforto e carinho durante momentos muito delicados, nos quais esse cuidado faz toda a diferença.

Bem-estar e empatia: conceitos fundamentais na atualidade
Para colocar em prática o conceito de comfort food, o engajamento da equipe é parte fundamental do processo. É a partir da necessidade de mudança observada pelos profissionais da saúde que isso se torna possível, pensando em soluções que visam melhorar o período de internação e, consequentemente, estimular a qualidade de vida dos pacientes.

Dessa forma, a empatia é o ponto de partida. Conseguir se colocar no lugar do outro, entender as suas necessidades e anseios, é essencial para pensar em alternativas transformadoras. Ao contar com uma equipe empática, por exemplo, o paciente é colocado em um lugar central, sendo ele, a sua saúde e o seu bem-estar, o foco de todas as atividades realizadas. Com isso, melhora-se e muito os processos, realizando o que chamamos hoje de atendimento humanizado. E esse cuidado é benéfico para todos.

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