Como desenvolver inteligência emocional no trabalho?
Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre inteligência emocional no trabalho. Esse termo tem origem na psicologia e é utilizado para entender a capacidade de uma pessoa em lidar com as suas próprias emoções. Sabe quando algo não sai do jeito que você planejou e a reação automática seria esbravejar ou brigar com alguém? Um indivíduo com boa inteligência emocional consegue controlar suas emoções e lidar com calma e sabedoria mesmo nos momentos adversos.
O termo inteligência emocional ganhou destaque em 1955, quando o psicólogo Daniel Goleman publicou o livro “Inteligência Emocional”, disseminando esse conceito não apenas entre os estudiosos, mas também entre a população em geral. De acordo com o autor, essa ideia se relaciona com a capacidade de um indivíduo reconhecer, controlar e, por fim, gerenciar os seus sentimentos, de modo que as emoções que sinta ao longo do dia não interfiram ou prejudiquem as suas relações. Assim, torna-se possível estabelecer relacionamentos mais saudáveis em diferentes esferas da vida.
Em seu livro, Goleman explica os cinco pilares da inteligência emocional, que são: reconhecer as emoções, controlar as emoções, automotivação, empatia e habilidades interpessoais. A seguir, vamos explicar um pouco mais sobre cada um deles. Confira!
Os 5 pilares da inteligência emocional
Reconhecimento das emoções: este primeiro pilar diz respeito ao reconhecimento das emoções que o indivíduo sente, ou seja, a consciência sobre os sentimentos que cada emoção desperta em sua vida. Esse mecanismo é importante para o controle emocional, que é o próximo pilar.
Controle das emoções: após reconhecer as emoções, é essencial que o indivíduo consiga controlá-las. Mesmo em momentos de raiva, medo ou tristeza, controlar os impulsos que essas emoções despertam é fundamental, com o intuito de não tomar decisões precipitadas ou agir de forma a se arrepender depois. O ideal é sentir a emoção, reconhecê-la, respirar fundo e esperar a cabeça esfriar antes de agir.
Empatia: um dos pilares da inteligência emocional é a empatia, ou seja, a capacidade de uma pessoa se colocar no lugar da outra, entendendo o que ela possa estar sentindo diante de alguma situação. A empatia faz toda a diferença nas tomadas de decisões e é capaz de melhorar as relações interpessoais em diferentes esferas da vida, principalmente no âmbito profissional.
Habilidades interpessoais: junto aos demais pilares, as habilidades interpessoais de uma pessoa auxiliam nos relacionamentos mais saudáveis e harmoniosos, contribuindo para uma vida mais agradável em diferentes aspectos, sendo muito importante para uma rotina de trabalho mais saudável e feliz.
Automotivação: mesmo naqueles momentos em que as coisas não saem exatamente conforme o planejado, que planos dão errado e a vontade é de desistir, a capacidade de automotivação é importante para que o indivíduo possa se manter motivado, em busca de seus ideais, sem desistir perante às dificuldades que são normais no dia a dia.
Por que ter inteligência emocional no trabalho?
Como vimos, a inteligência emocional é essencial em vários âmbitos da vida, inclusive no ambiente profissional. De acordo com uma pesquisa realizada pela Talent Smart, 90% dos profissionais com melhor desempenho em suas funções têm níveis altos de inteligência emocional. Além disso, conforme os estudos publicados por Travis Bradberry, um dos autores do livro Emotional Intelligence 2.0, essa habilidade pode estar relacionada a 58% da performance profissional de um indivíduo.
Ou seja, esse é um dos mais importantes e necessários atributos de um profissional no atual mundo corporativo. Uma pessoa com boa inteligência emocional é capaz de lidar melhor com as situações do dia a dia, além de ter melhor capacidade na resolução de problemas, na própria motivação e na produtividade. Outro diferencial de um funcionário com essa habilidade é o bom relacionamento com colegas, gestores e subordinados, promovendo a harmonia no ambiente profissional.
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